No desejo inconsciente, a vida me apresentou o que é o temor, o anseio e mais do que tudo, o amor. Amor? Amor! Arg. Amor. Amor que confundido entre os mais prolixos desejos, saciáveis e insaciáveis, que aos montes destoaram de um sentido meticuloso, detentor de um poder sobrenatural, consistente e consciente na produção do sentido real da orientação moral de uma sociedade. Eu me entreguei aos ditames dessa sociedade, aprisionei-me em mim mesmo. Até o dia que os anseios foram tantos que os ditames tornaram-se ultrapassados para o que de fato estava ocorrendo eu meu ser.
Ha! A liberdade, tão buscada liberdade. Era o ideal, o fato, a vontade o que de eficaz poderia me ser apresentado. Quando mais nada importava: Moral, religião, política, outros, Nada! Pude sair de mim-social, para ser eu. Pude me desprender de tudo aquilo que me fizeram ser, aprendi na prática que podia expressar meus desejos e anseios sem me preocupar com os achismos, o meu bem estar não dependia do bem estar do outro.
Mas que de tão intensa não seja tão rápido. Esperei tanto , busquei tanto dizer sobre a minha atração que não me era possível explicar. As coisas aconteceram como, nem sei ao certo. Os olhares recíprocos, que não eram tão decifráveis. Testando os meus limites e as vezes os do outro, tudo é novo, tudo é lindo, tudo é bom! BASTA!
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