No desejo inconsciente, a vida me apresentou o que é o temor, o anseio e mais do que tudo, o amor. Amor? Amor! Arg. Amor. Amor que confundido entre os mais prolixos desejos, saciáveis e insaciáveis, que aos montes destoaram de um sentido meticuloso, detentor de um poder sobrenatural, consistente e consciente na produção do sentido real da orientação moral de uma sociedade. Eu me entreguei aos ditames dessa sociedade, aprisionei-me em mim mesmo. Até o dia que os anseios foram tantos que os ditames tornaram-se ultrapassados para o que de fato estava ocorrendo eu meu ser. Ha! A liberdade, tão buscada liberdade. Era o ideal, o fato, a vontade o que de eficaz poderia me ser apresentado. Quando mais nada importava: Moral, religião, política, outros, Nada! Pude sair de mim-social, para ser eu. Pude me desprender de tudo aquilo que me fizeram ser, aprendi na prática que podia expressar meus desejos e anseios sem me preocupar com os achismos, o meu bem estar não dependia do bem estar do outro.
É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida. (Bob Marley)