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Mostrando postagens de janeiro, 2018

A fuga da matrix e e a posição no mundo dos pós-flúidos.

A algum tempo, de fato, não faço como inicio agora. A muito não sento com o intuito de escrever. No tocante as últimas postagens, não passaram de momentos em que estava na rua e teci comentários sobre algumas observações não sistematizadas sobre algum ponto, ou coisa do tipo.  O que me proponho a fazer agora, difere desse tipo de escrita no que se refere a tentativa de sistematização do pensamento, não de maneira aleatória, mas dialogada com as leituras de mundo e análises que trago em toda formação acadêmica e pessoal, mesmo que a reflexão não tenha teor acadêmico algum. Hoje tento retomar de forma assídua meu projeto de escrita, talvez apenas como meio de pôr para fora mesmo, ou apenas achar que é possível me expressar e sistematizar minhas ideias. Não há maiores pretensões aqui, como em outros momentos a ilusão de ser alguém lido tomasse conta da mente desse sujeito que, no auge de seus 16-18 aninhos pensava em como seria legal se todos o vissem. Não que seja velho, mas orgul

Tipo, você fica pensando!

Aí  parece que o tempo vai dar conta de tirar de sua cabeça aquela sensação  ruim, aquela sensação  de que seu parceiro é  melhor ou satisfaz as vontades dos outros mas é  incapaz de se dedicar a lhe satisfazer. Ledo engano. O tempo não  cura a memória. O tempo não  sara  as feridas que a memória  faz questão  de que permaneçam  vivas. É  bem isso. Aínda  estou aqui, a espera tanto dos olhares de cuidado, delicadeza e vontade de cuidar dele. Mas ele insiste em ser grosseria pura. Não  compreende que existem coisas entre casais que precisam ser conversados, ele sempre estoura quando ouço determinados assuntos. Eu sou diálogo  ele irritação.  O pior é  quando tenta colocar sobre mim a responsabilidade pela desgraça  que, ele acha que é  a vida dele. Eu tenho convicção de que sou responsável  por mim, e que quem está  comigo está  porque quer. Graças  a Deus hoje não  me permito cair nessas armadilhas psicológicas.

O forjar de personalidades.

Já  reparou o quanto é  recorrente o forjar de uma pseudo personalidade quando a intenção é  impressionar o outro? Estou aqui a observar como é possível  se criar anseios que diferem totalmente do que se é apenas para criar imagens distorcidas daquilo que se é.  Bem, não  faz parte de mim criar personagens para satisfazer ou tentar me aproximar de quem quer que seja, mas observo.  E aqui, neste momento observo como sujeitos reinventam-se em paseudo-realidades com anseios nunca antes manifestos apenas para parecer. Isso me é  estranho e ao mesmo tempo me soa engraçado. Não  estou aqui para julgar o teor desse tipo de comportamento, mas me soa plástico, falso. Talvez me soe estranho por não  ser de minha personalidade agir dessa maneira, no entanto essa forma de ser me surge com muito mais recorrência  do que gostaria. Nesse sentido me ponho a pensar sobre a plasticidade que tem sido parte integrante das formas de convívio  social mais recente. Me parece que nossa era é  única e exclusi