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Mostrando postagens de janeiro, 2011

É verdade.

Jah  age em nosso cotidiano ele está bem próximo de nós. ele existe. Diga sim ao amor e Não a Intolerância Religiosa.

CHEGOU A VEZ

Chegou a vez desse céu, desse céu, Que é só seu, que é só meu, que é de todos! Que um dia olharam “prum” céu tão azul Tão anil, que sumiu, que ficou tão escuro e vazio. Chegou a vez desse mar, desse mar, Maravilha da ilha que                                bóia tranqüila Não sabe que tem a seus pés todo um resto de vida E de morte sem dor, sem razão! Chegou a vez desse chão, desse chão, Chama Deus, que só Deus para nos ajudar a pisar Sem esse medo de ter nossos dedos comidos Por chãos canibais! Chegou a vez da canção, da canção, Pra cansar, pra caçar, pra causar uma revolução! Uma revelação da criança que chora escondida Por trás dos jornais. Chegou a vez, minha vez, nossa vez, Nossa voz, pra quem ver, tanto fez, tanto faz Faz tanto tempo que o tempo não pára Pra ver a vergonha estampada no olhar. Maviael Melo e Rodrigo Sestrem Retirado de Maviael Melo

A Janela

Continua fechada, esperando que entre por aquele espaço, Aberto Os raios que iluminam lá fora. A espera do rompimento contínuo Daquela prerrogativa que Aflige aquela janela.                              Alisson Nogueira

O sonho

Esta noite estive com voce Entre olhares e amaços Provei do sabor do mel Aquela palavra não dita. Mista de sentimentos Atropelada de reflexões De momentos passageiros. Permiti-me olhar teu corpo, Em busca de imperfeições Caricias e amaços profundos Inusitados desejos e ações Peguei seus braços delicados Mantive-os grudados ao meu corpo Modifiquei a lógica Fiz o tempo parar Quis dizer palavras dizer-te frases Amanhã, veremo-nos e teremos a chance de Tornar realidade. Alisson Nogueira

PERFECT

Estou presa num castelo construído com tijolos de medo, e concretos de solidão....                     (Marii Brandão) Retirado de  Desabafos de uma menina

Um texto que está em "Comprimidos poéticos" de autoria de Jacinta Passos

Teu olho vê o que o teu coração quer. Matéria morta: um fio do meu cabelo principia a morrer. Criança não é propriedade – eis um princípio pedagógico. Ver é optar. Pensar é operar. Morrer não é escolher.                                                 Jacinta Passos Origem:  Passos de Jacinta Imagem retirada daqui

Enterrado Vivo - uma trama que vale apena

E agora, o que fazer?   Acabo de assistir a um dos melhores filmes que já tive a oportunidade de ver. Um filme onde inicialmente julgamos não ter muito a dizer, mas que no final das contas nos diz muito. Nos diz muito sobre a nossa incapacidade e nossa limitação, nos fala de como esperamos, esperamos e esperamos. “Enterrado vivo”. Um enredo fantástico, onde o único espaço retratado no filme é um caixão, onde a corpo de atores se resume a um. Enterrado vivo, como o próprio nome nos sugere, conta a história de um caminhoneiro que trabalhava no Iraque e que, por algum motivo desconhecido, acorda enterrado. Sua esperança se resume a um celular, descarregando, uma faca, um pequeno recipiente com bebida alcoólica e um isqueiro. Essa obra fantástica nos leva a pensar sobre as diversas formas de “Verdade” que circulam, sobre os donos da verdade que nos impõem determinados conceitos que transformamos em preconceitos, partindo sempre da visão de um individuo. No caso especifico do filme, é possí

Um convite: O Nariz - Nicolai GOGOL

'''''O Nariz''''' é o nome de um dos  contos  cômico -sátira satíricos clássicos  na literatura Rússia|russa. Foi escrito  pelo célebre escritor Nicolau Gogol e  inspirou o compositor Dmitri Shostakovich  a compor a ópera homónima. Escrita entre  1835 e 1836, a história conta a história  de um oficial de São Petersburgo cujo  nariz abandona o rosto e decide ter vida  independente. ''O Nariz'' fora inicialmente publicado  em 1836 na revista ''Sovreménnik'' (O  Contemporâneo) fundada e dirigida  pelo insigne poeta russo Aleksandr Puchkin. De contornos humorísticos, ''O Nariz''  arrecadara tanto êxito no meio artístico contemporâneo, que o próprio Aleksandr Púshkin  não deixara de contribuir para a sua publicação em uma nota sobre a obra, escrevendo : Nicolau Gógol não conseguiu durante muito tempo em publicar esta brincadeira,  mas vimos nela tanto de inesperado, tanta fantasia, alegre e or

Repaginada

  Clarice Lispector certa feita afirmou:   Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: - E daí? Eu adoro voar! Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre.  É com este texto escrito pela mestra, que digo a todos que se propuseram a ler este post que mudei, sim mudei. Afinal prefiro viver na mudança intensa, seja de opinião ou mesmo estética, a ficar estagnado num mundo que valoriza o aparente em detrimento do essencial. A