E agora, o que fazer?
Acabo de assistir a um dos melhores filmes que já tive a oportunidade de ver. Um filme onde inicialmente julgamos não ter muito a dizer, mas que no final das contas nos diz muito. Nos diz muito sobre a nossa incapacidade e nossa limitação, nos fala de como esperamos, esperamos e esperamos. “Enterrado vivo”.
Um enredo fantástico, onde o único espaço retratado no filme é um caixão, onde a corpo de atores se resume a um. Enterrado vivo, como o próprio nome nos sugere, conta a história de um caminhoneiro que trabalhava no Iraque e que, por algum motivo desconhecido, acorda enterrado. Sua esperança se resume a um celular, descarregando, uma faca, um pequeno recipiente com bebida alcoólica e um isqueiro.
Essa obra fantástica nos leva a pensar sobre as diversas formas de “Verdade” que circulam, sobre os donos da verdade que nos impõem determinados conceitos que transformamos em preconceitos, partindo sempre da visão de um individuo. No caso especifico do filme, é possível perceber como o império norte-americano transformou as nações do oriente médio em verdadeiros terroristas, sendo que estes acabaam se configurando enquanto tal. É um filme nos deixa mais inquietos, tanto pela angustiante e claustrofóbica trama, quanto pelas perguntas e especulações que surgem no decorrer da mesma.
Este é um dos títulos que entram para a minha lista de filmes que valem ser assistidos.
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